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Captur Bose é uma boa opção de SUV para quem curte um som de qualidade

Muita gente tem aderido aos SUVs pela versatilidade que os utilitários oferecem com a altura maior em relação ao solo, ângulos de entrada mais acessíveis, espaço interno generoso e sensação de segurança. Mas tem gente que quer ainda mais e busca na tecnologia um diferencial. Essa é a proposta da Renault com a versão Bose do SUV Captur, que entrega um sistema de som premium de alta-fidelidade.

Nós testamos a versão 1.6 CVT (R$ 95.990) da versão limitada Bose. Ela está disponível também com a motorização 2.0 Automático (R$ 96.990). Ambas recebem novos revestimentos em couro sintético nos bancos, soleiras de porta com assinatura BOSE e badges próximos aos retrovisores externos. A série também inaugurou uma combinação de pintura biton exclusiva para a versão: carroceria Cinza Cassiopée com teto Prata Étoile, além de oferecer outras três combinações: Preto Nacré com teto Prata Étoile, Branco Glacier com teto Preto Nacré e Vermelho Fogo com teto Preto Nacré.

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Mas o principal destaque do Captur Bose em relação às outras versões é o sistema de som. A série recebe um amplificador digital customizado de 7 canais com equalização exclusiva, tweeters de 25 mm com ímã de neomídio no painel dianteiro, woofers de 165 mm nas portas dianteiras e alto-falantes de 130 mm com ímã de neomídio nas portas traseiras, além de um subwoofer de 150×230 mm, também com ímã de neomídio e tecnologia exclusiva BOSE Fresh Air Subwoofer no porta-malas, em posição que não diminui o espaço para bagagem. O resultado de tudo isso é um som limpo, com um bom grave que não distorce. Pode subir o som e curtir a música.

Desempenho

Se no som o Captur Bose dá um show, o desempenho do conjunto mecânico não tem a mesma eficiência. O motor 1.6 de 120 cv e 16,2 kgfm de torque sofre um pouco para carregar o SUV de quase 1.280 kg. Na cidade, essa falta de potência não é muito sentida, pois o câmbio CVT consegue equilibrar bem a dinâmica. É na estrada que notamos a falta de fôlego do Captur. As retomadas são lentas e o trabalho da transmissão contínua é confuso. O câmbio demora para entender que o carro está precisando de força, deixando as ultrapassagens difíceis com o SUV.

O resultado dessa falta de força aparece no consumo do modelo. Com etanol, fizemos uma média de 5,9 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada. Com gasolina os números melhoraram, mas você sente o carro um pouco mais fraco (118 cv de potência). Conseguimos uma média de 9,8 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada.

Podemos concluir, portanto, que o Captur Bose é para quem não abre mão de uma boa música com som de qualidade, mas que não faz muita questão de acelerar. Para o uso urbano, que é o foco do modelo, o SUV da Renault é agradável, além de ser lindo. Mas se você precisa pegar muita a estrada, não tenha pressa com o Captur, se não você vai ouvir mais o grito do motor em altas rotações do que a música no som da Bose.

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