Era só o que faltava na estratégia de lançamento do Volkswagen Golf. A montadora, cuidando da marca e espantando os lojistas de revenda paralela, resolveu determinar algumas regras para tornar o consumidor apto para comprar um exemplar do Golf GTi.
O alemão é tratado como o famoso diamante rosa Pink Star, de 59,6 quilates, ou, com exagero, como um Bugatti de última geração. O carro é cotado no Brasil pelo preço de venda na faixa dos R$ 400 mil.
O fabricante, na terça-feira, reuniu os concessionários e também permitiu a a “despedida da firma” do vice presidente de vendas (agora ex), Roger Corassa, braço de ferro e aliado do presidente Ciro Possobom. O fato pegou o trade de surpresa.
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Na mesa, a VW colocou em pauta as seguintes regras para comercialização do veículo: um veículo por concessionária elegível; limite máximo de cinco carros por grupo região; uma venda por CPF ou CNPJ. Até aqui tudo bem, segue o jogo mas agora vem o melhor.
O candidato precisa ter comprovação de histórico de posse de GTi, GTS e GLi. Além disso assinar o contrato de preferência de recompra VW e processo de pré-venda pelo cota VW.
Os revendedores acreditam que o volume inicial não atenderá ao número de interessados e o esquema da fila de espera, como construiu a Ford com os primeiros Mustang já deu certo.
O Golf GTi chegará com o motor 370 TSI 2.0l, que rende 245 cv. O câmbio é o DSG de sete marchas. O 0 a 100 km/h é em 6,1 segundos e que traz um belo e nostálgico rouco a cada vez que o pé afunda no acelerador.
Considerado uma lenda para quem curte esportividade, o Golf chega com sua geração MK8,5. Após seis anos fora das vendas no país, o retorno do Golf sempre foi um pedido dos amantes da marca. Mas para retornar ao Brasil, o hot hatch, que será importado da Alemanha, precisou passar dois anos de adaptações, validação de combustível e processo de tropicalização para regressar ao mercado nacional.
