As baterias de lítio, que equipam a grande maioria dos veículos eletrificados (elétricos puros ou híbridos) rodando pelo mundo podem ser 100% recicladas, evitando qualquer risco ou prejuízo ao meio ambiente.
Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), ao contrário do que muita gente imagina, a bateria de um veículo eletrificado não quebra ou estraga de um dia para o outro.
A escolha das indústrias leva em consideração fatores como autonomia, desempenho e custo. Atualmente, existem quatro tipos principais que equipam os carros: NMC (Lítio Níquel-Manganês-Cobalto), LFP (Lítio Ferro-Fosfato), NCA (Lítio Níquel-Cobalto-Alumínio) e Li-S (Lítio Enxofre).
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“Na verdade, assim como acontece nos aparelhos celulares, com o passar dos anos, suas células vão perdendo a capacidade de carregamento. No caso dos veículos elétricos, em geral, não é necessário trocar a bateria toda de uma vez: o consumidor poderá solicitar um teste das células e trocar apenas as que estão danificadas – o processo é similar ao que já acontece no Brasil com as baterias de bicicletas elétricas. Estas células substituídas são enviadas para a reciclagem”, detalha a Associação.
Quando o desempenho da maioria das células atinge a marca de 50% abaixo do normal, é a hora da substituição. Porém, aquela bateria usada ainda poderá ter uma “segunda vida” em aplicações estacionárias, incluindo sistemas de armazenamento de energia solar ou eólica para residências e empresas.
As baterias dos veículos possuem, em geral, garantia de oito anos e apresentam uma durabilidade que varia de 10 a 15 anos – e, portanto, ainda não existem modelos eletrificados no Brasil com baterias que necessitem da reciclagem.
De acordo com a ABVE, por enquanto, as baterias que rodam atualmente pelo país ainda não chegaram no limite. Porém, quando começarem a chegar ao seu limite de durabilidade, as empresas de reciclagem estarão prontas para oferecer seus serviços para o mercado nacional.