De acordo com os dados divulgados pela Anfavea, o primeiro quadrimestre do ano terminou com saldo positivo no comparativo com os primeiros quatro meses de 2020. Segundo o órgão, a produção de autoveículos em abril foi de 190,9 mil unidades, 4,7 % abaixo de março, mas em um mês que teve três dias úteis a menos que o anterior.
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A Anfavea não divulgou o comparativo em relação à abril de 2020, uma vez que durante o início da pandemia várias montadoras precisaram fechar as portas para preservar a saúde e integridade de seus colaboradores e suas famílias.
Por isso, a melhor referência é o volume acumulado do ano, e nele a produção foi de 788,7 mil unidades, um aumento de 34,2% em relação ao resultado do primeiro quadrimestre do ano passado. “Devemos ressaltar a resiliência da cadeia automotiva num momento de crise, em especial das áreas de logística, compras e planejamento de produção das nossas associadas”, destacou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Outro destaque dos quatro primeiros meses do ano vai para as exportações, que teve um crescimento de 34,7%. Ao todo foram embarcados 33,9 mil autoveículos em abril e 129,6 mil no ano. Os envios cresceram para a maioria dos mercados, principalmente para a Colômbia.
Apesar do número positivo em relação à exportação, o órgão também pontua a disparidade com relação aos demais mercados. No ranking global, o Brasil está em sétimo lugar em licenciamentos, o nono em produção, mas ocupa apenas a 26º colocação entre os exportadores em valores (US$).
Também chama a atenção como o Brasil está mal colocado no ranking de competitividade, na penúltima posição entre os 18 países em desenvolvimento, à frente apenas da Argentina, de acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
