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Volkswagen anuncia nova era de eletrificação e confirma híbrido flex no Brasil

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A Volkswagen do Brasil confirmou nesta sexta-feira (31) o início de uma nova fase de eletrificação na América do Sul. A partir de 2026, todos os novos modelos desenvolvidos e produzidos na região terão versões eletrificadas, incluindo híbridos leves (MHEV), híbridos convencionais (HEV) e híbridos plug-in (PHEV).

O primeiro veículo dessa nova etapa será fabricado na unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), utilizando a plataforma MQB37 e um sistema de propulsão híbrido flex.

O anúncio foi feito durante cerimônia na fábrica paulista, com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e do presidente e CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom.

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Investimentos e parceria com o BNDES

Para viabilizar o desenvolvimento dos novos modelos híbridos e impulsionar as exportações, a Volkswagen obteve linhas de crédito de R$ 2,3 bilhões junto ao BNDES. Os recursos também serão aplicados em tecnologias de segurança e conectividade, como os sistemas ADAS (assistência avançada ao condutor) e soluções de infotainment.

De acordo com a montadora, o objetivo é oferecer diferentes opções de eletrificação que atendam às necessidades dos consumidores brasileiros e aproveitem o potencial dos biocombustíveis nacionais. Os veículos híbridos flex devem combinar eficiência energética, menor emissão de poluentes e melhor autonomia em relação aos modelos totalmente elétricos.

Produção e desenvolvimento no Brasil

O presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, afirmou que o investimento acelera a transição tecnológica da empresa e reforça o papel da engenharia local. “A partir de 2026, todo novo Volkswagen desenvolvido na América do Sul terá versões eletrificadas. Teremos uma solução completa, democratizando o acesso à eletrificação e a tecnologias de segurança e conectividade”, declarou.

Segundo Possobom, a empresa continuará produzindo veículos Total Flex, mantendo a integração com a matriz energética brasileira baseada em etanol.

Ciclo de investimentos de R$ 20 bilhões

A Volkswagen está investindo R$ 20 bilhões na América do Sul até 2028, sendo R$ 16 bilhões no Brasil. O plano prevê 21 novos veículos para a região, dos quais dez já foram lançados. No mercado brasileiro, oito novos modelos já chegaram às concessionárias, incluindo T-Cross, Amarok, Nivus, Nivus GTS, Tera, Golf GTI, Jetta GLI e Taos.

A empresa também aposta no avanço dos híbridos como parte essencial de sua estratégia para a descarbonização global. A Volkswagen pretende atingir neutralidade de carbono até 2050 e foi a primeira fabricante de automóveis a assinar o Acordo de Paris.

Exportações e impacto econômico

Os recursos obtidos junto ao BNDES também serão aplicados em linhas de crédito à exportação, fortalecendo a posição da Volkswagen como a maior exportadora do setor automotivo brasileiro. Desde 1970, a marca já enviou mais de 4,4 milhões de veículos para 147 mercados. Entre janeiro e setembro de 2025, as exportações cresceram 43% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o crédito à inovação e à exportação é parte essencial da política industrial. “Apoiar a eletrificação e a descarbonização do setor automotivo é investir no futuro da indústria nacional e na transição energética”, afirmou.

Segurança e tecnologia

A Volkswagen também reforçou que continuará expandindo o uso de tecnologias avançadas de assistência ao motorista e conectividade. A marca possui atualmente o portfólio mais bem avaliado em segurança na América Latina, com seis modelos que receberam nota máxima (5 estrelas) nos testes do Latin NCAP: Tera, Nivus, Virtus, T-Cross, Jetta e Taos.

Mobilidade sustentável como prioridade

Com a nova etapa de eletrificação e o uso de biocombustíveis, a Volkswagen pretende fortalecer a produção local e ampliar sua presença internacional. A montadora afirma que a iniciativa é parte de um movimento mais amplo de modernização da indústria automotiva brasileira, com foco em sustentabilidade, eficiência e competitividade global.

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